Uma matéria produzida pelo portal Scientific American questiona por que autoridades sanitárias não atualizam suas orientações em relação ao uso de máscaras mais eficientes, como a N95, que no Brasil é equivalente à PFF2, para proteção respiratória contra o coronavírus.

Em contato com o CDC – Centers for Disease Control and Prevention’s (Centro de Controle e Prevenção de Doenças), a Scientific American obteve como resposta que “o órgão continua a recomendar que se dê prioridade aos respiradores N95 para proteção contra a COVID-19 em ambientes de saúde”, e que “à medida que as N95 se tornam mais disponíveis, podem ser usadas em ambientes que não sejam de saúde, porém, as máscaras de pano são uma opção aceitável e recomendada”.

Em setembro, o CDC atualizou as suas orientações para informar que o público em geral também pode usar N95 e outras máscaras de qualidade médica, já que estão em oferta suficiente no mercado.

Ao Scientific American, Kimberly Prather, química atmosférica da Universidade da Califórnia, San Diego, diz que “uma boa máscara é a defesa mais importante que temos contra a COVID”.

Aaron Collins, engenheiro mecânico na Seagate Technology com formação em ciência aeroespacial, realiza no seu tempo livre testes com respiradores de várias marcas e posta os vídeos no YouTube e ressalta: “devíamos ter nos livrado das máscaras de pano no verão passado. Nem sequer estão no espectro da boa filtração”.

A matéria da Scientific American aborda sobre outros pontos: utilização por crianças, mesmo não sendo fabricada para esse público há modelos que se encaixam bem; reuso, podem ser utilizadas até que fiquem visivelmente sujas ou danificadas; além do uso correto do respirador.

Vale lembrar que nesta nova fase de pandemia (variantes delta e ômicron em circulação), os respiradores PFF2 (ou equivalente N95) fornecem a melhor proteção, impedindo o vírus de se espalhar.

Leia matéria na íntegra, acessando este link: https://www.scientificamerican.com/article/why-we-need-to-upgrade-our-face-masks-and-where-to-get-them/#

FONTE: Scientific American, 30 de setembro de 2021

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