Brazilian Safety projeta um faturamento de mais de US$ 10 milhões para próximos meses
As iniciativas de estímulo à exportação em 2022 promovidas pelo projeto Brazilian Safety, realizado em parceria com a ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos e a ANIMASEG, superaram as expectativas.
As empresas apoiadas pelo Brazilian Safety participaram ao longo do ano de rodadas de negócios virtuais e presenciais, missões prospectivas e feiras internacionais, incluindo a mais importante do setor de EPI no Brasil: a FISP/FISST.
A estimativa de faturamento para os próximos 12 meses é de cerca de US$ 10.066.000,00. Segundo o gestor do projeto da ApexBrasil, Emerson Raiol, “de 2021 para 2022 a exportação de EPIs cresceu 67%, de acordo com indicadores da Agência”.
A agenda de ações do Brazilian Safety deste ano teve como direcionamento os países da América Latina, com o objetivo de consolidar mercado. “Avaliamos que os esforços dos últimos anos em aproximar compradores da América Latina a fabricantes brasileiros resultaram na boa receptividade dos produtos, e hoje no fortalecimento da relação comercial com os países”, afirma a coordenadora da ANIMASASEG do Brazilian Safety, Cintia Silva.
A ANIMASEG apresentou nessa quarta (7) uma visão global do projeto em reunião virtual com os associados.
NOVOS DESAFIOS
O Brazilian Safety mira mercados mais desafiadores para 2023-2024, como o norte-americano e o europeu, para ampliar as exportações de EPIs e EPCs. No ranqueamento de mercados definido em conjunto com a ApexBrasil, estão em ordem de prioridade: Estados Unidos, Costa Rica, Emirados Árabes Unidos, Colômbia, Portugal, Alemanha, Peru e Chile. “Portugal e Alemanha são a porta de entrada para toda a Europa”, reforça o diretor Executivo da ANIMASEG, Raul Casanova Junior.
Nesse sentido, o diretor adiantou que ANIMASEG estuda um orçamento maior junto à ApexBrasil para o convênio do próximo biênio, além de nova estrutura operacional para o Brazilian Safety, a fim de oferecer um suporte mais ágil e serviços em conformidade com as demandas internacionais.
Para o diretor, avançar com o comércio internacional nos mercados norte-americano e europeu trará maior rentabilidade para as exportadoras. “Há boa receptividade pelos produtos brasileiros. Observamos com participação na feira A+A, na Alemanha, que os europeus buscam alternativas, principalmente, aos fornecedores asiáticos”, comentou Raul referindo-se ao período de pandemia, que gerou escassez na demanda de EPIs médico-hospitalares no mundo.
Os mercados norte-americano e europeu somam 59% do mercado mundial de EPIs e EPCs. “Precisamos adequar o projeto para atingir essas regiões, e as exportadoras investirem nas certificações internacionais exigidas. Isso é estratégico. Os produtos brasileiros têm qualidade para atender os requisitos técnicos. Precisamos nos organizar”, disse Raul.
FACILIDADES DO BRAZILIAN SAFETY
Além de todo apoio técnico e operacional para internacionalização, o projeto Brazilian Safety oferece uma grande vantagem às empresas apoiadas: participar das principais feiras internacionais com menor investimento e, ainda, compartilhar das ações de outros projetos setoriais. “A ideia é somar esforços, expandir o projeto e estar no radar dos grupos setoriais. Os EPIs são demandados em quase todos os setores da economia, senão em todos. É uma forma do projeto ir além, com outros parceiros institucionais dentro da ApexBrasil”, destacou Emerson.
Atualmente, 60 associadas são apoiadas pelo projeto. Para saber mais sobre o Brazilian Safety, acesse: www.braziliansafety.com.br
Redação: ANIMASEG
Foto/Crédito: Getty Images