O Brasil é o único país do hemisfério sul a ter um laboratório específico para ensaios de vestimentas de segurança contra os efeitos do arco elétrico: o LEVe (Laboratório de Ensaio de Vestimentas) que fica dentro Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (IEE-USP). No mundo todo, existem somente quatro laboratórios especializados em ensaios de efeitos térmicos, contando com o brasileiro. Os outros três estão localizados no Canadá, na Suíça e na Espanha.

O LEVe dispõe de equipamentos para reproduzir e qualificar em circunstâncias controladas os danos que ocorreriam aos EPIs expostos ao fenômeno. Em uma gaiola de ensaio, os especialistas recriam o arco elétrico, simulando o evento em acidentes com sistemas elétricos. São utilizados manequins paramentados com os EPIs que se deseja avaliar e sensores para medir a energia transmitida no evento térmico.

Na matéria publicada pela Agência Universitária de Notícias – AUN, a pesquisadora do IEE e doutoranda em desenvolvimento no LEVe, Fernanda Cristina Salvador Soares, diz “que ainda é chocante ver que uma pessoa possa estar sujeita à explosão da magnitude do arco elétrico e sair ilesa por estar usando os EPIs”.

 

Vídeo do ensaio com o respirador PFF2.

• Composição: 1ª camada de tecido 100% algodão FR e 2ª camada de polipropileno (filtrante) (60 g/m²).
• PFF2 NÃO contém tecido de proteção térmica.

 

Vídeo do ensaio com máscara de tecido FR  com 2 camadas.

• Composição: 1ª camada de tecido 100% algodão FR e 2ª camada de polipropileno (filtrante) (60 g/m²).
• Máscara COM tecido de proteção térmica.

 

 

FONTE: AUN, 28 de dezembro de 2021

FOTO: Reprodução /AUN