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Rodada de sucesso com compradores uruguaios

Mais de 80 reuniões on-line foram realizadas entre fabricantes e fornecedores de EPIs do Brasil com compradores do Uruguai durante a Rodada de Negócios Virtual, promovida pelo projeto setorial da ANIMASEG Brazilian Safety, de 9 a 11 de maio.

Em uma live da ANIMASEG com a Embaixada do Brasil no Uruguai (Assistir Streaming), o Conselheiro Carlos Santana do Setor de Promoção Comercial reforçou sobre o trabalho de pesquisa de mercado do Setor, com o objetivo de transmitir informações de valor para o comércio bilateral, como: impostos, exigências técnicas e outros dados.

Participaram da Rodada Virtual de Negócios – Uruguai as empresas associadas ao Brazilian Safety: Agmov, Benetrherm, BSB/Bracol, Carbografite, Conforto, JGB, Henlau, Soft Works, Tecmater e UMP, que se reuniram com 13 empresas importadoras de EPI: Barraca 5 Esquinas, Betimar S.A, C. Adolfo Casaretto S.A, Garimport, Herracor S.A, KPN Safety Solutions, Lintax S.A, Montibel S.A, Primosur SRL, Segumax, Sofivall S.A, Vicas SRL e Wermax.

 

COMÉRCIO BILATERAL

Com economia parcialmente dolorizada, que, segundo o Conselheiro facilita o comércio internacional, o PIB do Uruguai em 2021 foi de US$ 60 milhões e o PIB per capita PPP de US$ 16.982,00, registrando esse o mais alto da América Latina.

O Brasil ainda exporta menos de 1% para o Uruguai, estando na 28ª posição no ranking de exportação do país, porém, com grande potencial de crescimento. De 2020 para 2021 a exportação brasileira para o mercado uruguaio saltou 17,5%. “Obtivemos um superávit com o Uruguai de US$ 255 milhões. Pretendemos aumentar esse resultado nos próximos anos, que pode ter o incremento do setor de EPI”, destaca Santana.

De acordo com dados da ANIMASEG, as categorias de EPI mais exportadas para o mercado uruguaio são: calçados de segurança, capacetes e vestimentas de proteção. “O nosso objetivo com o projeto Brazilian Safety é desenvolver mercado no Uruguai, por meio de ações de exportação que aproximem fornecedores brasileiros de EPIs dos compradores uruguaios. O Uruguai reconhece a qualidade dos nossos produtos e não precisa ficar dependente da China, atualmente, principal país fornecedor”, comenta o diretor Executivo da Associação, Raul Casanova Junior.

 

OPORTUNIDADES

Segundo o Conselheiro, está em construção no Uruguai a segunda fábrica de celulose de origem finlandesa, com previsão de conclusão ainda neste ano. É o investimento mais alto da história do país, com estimativa de USD 2,7 bilhões. “Quando o empreendimento estiver pronto, demandará por muitos EPIs, além de colocar o Uruguai entre os cinco maiores exportadores de celulose do mundo”, comenta Santana.

Em relação ao fornecimento de EPIs, o Uruguai conta apenas com uma fabricante e toda demanda é importada, principalmente, da China, EUA e Brasil. Os setores da economia que mais consomem EPIs são de: construção civil, logística, indústrias láctea e automotiva, movelaria, entre outras.

 

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Foto/Crédito: Getty Images

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