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Vendas de máscaras PFF2 devem cair 10% neste ano, diz indústria

Previsão é de que aproximadamente 440 milhões de unidades sejam vendidas

São Paulo I Fornecedores de máscaras do tipo PFF2, que oferecem maior proteção contra o coronavírus, preveem queda de 10% nas vendas neste ano, em comparação com as registradas no ano passado, segundo a Associação Nacional da Indústria de Material de Segurança e Proteção ao Trabalho (Animaseg).

A expectativa das empresas é chegar ao fim do ano com 440 milhões de unidades vendidas. No ano passado, foram 488 milhões.

Segundo a entidade, a indústria nacional tem capacidade para produzir 600 milhões de máscaras por ano, mas perdeu terreno na competição com modelos importados. O governo reduziu o imposto para importação e proibiu a exportação dos produtos nacionais durante a pandemia.

A indústria de máscaras PFF2, que também são usadas como EPI (Equipamento de Proteção Individual) por trabalhadores de vários segmentos, cresceu 206% no ano passado, em relação a 2019, segundo a entidade.

Antes da pandemia, eram produzidas cerca de 159 milhões de unidades. A quantidade de empresas fabricantes também aumentou, de 28 antes da Covid para 86 em outubro deste ano.

Com a flexibilização do uso de máscaras em algumas cidades, os preços caíram. Uma máscara do tipo PFF2 sai da indústria com preço médio na casa de R$ 1, segundo a entidade. O valor está bem abaixo do registrado no pico da pandemia, quando variou de R$ 3 a R$ 9.

 

Fonte: Folha de S. Paulo – Painel S.A, 01 de dezembro de 2021

Foto: Animaseg

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